Blog

Ana Rita de Albuquerque: artista-escultura-inventora
Sim, já conheço a Ana Rita há anos, já cá veio ensinar muitas e muitas vezes, mas só agora é que a fui visitar ao seu atelier! Na verdade, o Miguel é que a foi fotografar (por isso algumas destas imagens são dele), mas eu fui a reboque e também aproveitei para tirar algumas fotos (com a máquina dele).

Usar Lã como "mulch"
Já me perguntaram várias vezes porque é que tenho Lã a rodear as plantas, depois de mostrar algumas das fotos das nossas tintureiras. É muito frequente usar Lã no solo e nos vasos, sim.
Uma das finalidades utilíssimas para aquela Lã que, por diversas razões, não tem qualidade suficiente para processar é utilizá-la para fazer “mulching” ou cobertura de solo.

Sobre o Lírio-dos-tintureiros: respostas a algumas perguntas
Após a oficina online, a Teresa A. identificou Resedas a crescer no seu terreno. Aconselhei-a a colher sementes destas plantas e a cultivá-las intencionalmente nos próximos anos. Como crescem naturalmente, de certeza que estão muito bem adaptadas à zona e quase que não vão precisar de cuidados, o que é precisamente o que queremos! Entretanto, pode colher umas poucas para fazer experiências e perceber qual o seu poder tintóreo.
No seguimento dos emails que trocamos, ela fez-me as seguintes questões que vou responder aqui, porque nos ajudam a perceber um pouco mais sobre esta planta e achei que podiam haver pessoas desse lado com as mesmas dúvidas.

Postal da época: Ruiva-dos-tintureiros
O nosso novo postal da época presta homenagem à Ruiva-dos-tintureiros e às lições que ela nos dá.

Pentear Lã em Trás-os-Montes
(…) é a universalidade da técnica de penteação que a Ti Paula emprega. É a mesma que eu uso (e não aprendi a pentear em Portugal), e é também a mesma que qualquer pessoa que penteia lã no mundo usa também, na maior parte dos casos.
Em Miranda do Douro ou no outro lado do mundo, penteia-se a lã essencialmente da mesma forma e uma coisa tão simples como esta faz-nos entender que apesar das diferenças culturais, o ser humano enfrenta os mesmos desafios e acaba por chegar às mesmas soluções.

A pensar em Linho, até quando não vai haver linho
Ainda antes desta loucura começar, já tinha decidido que este ano não iria cultivar linho. A Primavera é intensa e este ano queria mais tempo para acabar de escrever e pôr cá fora alguns dos manuais que tenho em stand-by por falta de tempo (o do Linho incluído).
Ainda assim, chego a esta altura do ano e não consigo evitar olhar para o calendário lunar e observar a meteorologia para escolher o dia da sementeira.

Do velo de churra mirandesa à meia
Estas belíssimas meias foram feitas pela Zaida a partir de um dos velos em bruto de Churra Galega Mirandesa que ela trouxe de Miranda do Douro, da tosquia que fizemos em Junho.

Uma vez fiandeira, fiandeira para sempre
Verdadeiro momento “If you build it, they will come”.
Já houve um tempo em que era eu que andava atrás delas, agora são elas que vêm cá ter.


Vamos mudar de casa!
Pois é, vamos mudar de casa! Mais concretamente, vamos deixar o nosso espaço em Matosinhos e vamos instalar-nos numa loja no Porto.