Blog
Fiar a lã ludra com a D.Benta
Numa ida a Salto, com o propósito de visitar o Pisão de Tabuadela, onde foram apisoadas as últimas mantas de burel feitas pelas Mulheres de Bucos, tive a oportunidade de conhecer a D.Benta. À porta do seu café, falou-me da forma como fia a lã ludra, mostrou-me um truque que usa para manter a maçaroca bem firme no fuso e ensinou-me a torcer dois fios usando um fuso normal.
O Pisão de Tabuadela
Ontem foi a minha primeira visita ao Pisão de Tabuadela, e a um pisão propriamente dito.
Conheci o Sr.Francisco, ele próprio um pisoeiro e dono do pisão que herdou do seu pai, que me explicou o funcionamento da máquina e mais umas coisas que não sabia sobre a lã e o burel.
o rebanho da Casa da Lã
Na segunda-feira fomos conhecer um dos rebanhos de onde vem a lã com que trabalham as Mulheres de Bucos.
Por lá, quando falamos com quem trabalha a lã, esta é sempre distinguida em apenas dois tipos: a lã brava e a lã meirinha.
As mantas de burel da D.Ilídia
Antes de ir de férias e enquanto a Casa da Lã estava também encerrada até Setembro, dei um salto a Bucos para visitar a D.Ilídia em sua casa. Foi bom passar uma tarde sem pressas a falar sobre tudo, ela com vontade de me explicar e eu com ainda mais vontade de ouvir e fazer perguntas.
Funcionamento de um Pisão
Um desenho técnico e uma descrição exacta da mecânica e funcionamento de um pisão, pertencentes a um capítulo chamado “os pisões de Barroso”, escrito por Joaquim Fernandes Figueira, do XIII volume das publicações do Congresso do Mundo Português.
Mulheres de Bucos
Na Casa da Lã de Bucos, a lã ainda é processada de forma artesanal, sendo o ciclo completamente controlado por um grupo de mulheres que, da ovelha até ao fio, transforma as fibras da lã para diversos fins.
Casa do Trabalho do Nordeste
Com o passar do tempo, a lã transformou-se na minha matéria prima favorita. Embora não a use em todo o seu espectro (não tricoto, por exemplo), aos poucos venho a descobrir-lhe as possibilidades, vantagens e muita beleza.