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A colheita do Linho no Parque da Devesa
Os últimos dias têm sido intensos e dedicados especialmente ao Linho, que com o calor amadureceu rapidamente e ficou pronto para colher.
A variedade que estamos a cultivar, o Linho Galego, tem uma característica que é mais comum nos linhos selvagens e que torna absolutamente obrigatório realizar a colheita no momento certo.
transplantar as tintureiras
Nas hortas urbanas do Parque da Devesa, mesmo ao lado do nosso linhal, já estão na terra algumas plantas tintureiras, ou plantas que também servem para fazer tinturaria entre outras coisas.
Transplantamos Indigo japonês, Pastel-dos-Tintureiros, Ruiva-dos-Tintureiros, Açafroa, camomila-dos-tintureiros, estrelas-do-egipto (ou margaridinhas escuras), calêndulas, cravos túnicos e milefólio.
Aprender sobre as Lãs Portuguesas - 13 de Maio de 2017
Ficam aqui algumas imagens do set-up para a primeiríssima oficina sobre as Lãs Portuguesas que, por acaso, também foi a primeiríssima dada na casa nova do Saber Fazer.
A Tosquia na Quinta de Serralves - 2017
Mais um ano, mais uma tosquia brilhante realizada pelo Martin na Quinta de Serralves.
Quanto mais aprendo sobre lã e quantas mais tosquias vejo, mais especial acho que é este momento que temos a sorte de oferecer ao público da Fundação.
Aprender a produzir Linho - o início
Foi linda, a manhã de sábado, com um grupo de mais de 20 pessoas interessantes e interessadas em aprender a produzir Linho.
Este dia marcou o início do curso de longa duração de produção de Linho que estou a coordenar e que se está a desenvolver graças ao apoio do Município de Vila Nova de Famalicão, através do Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave, bem como dos Serviços Educativos da Divisão de Educação e do Parque da Devesa.
Preparar as tintureiras para 2017
A Primavera chegou, as ovelhas começaram a ser tosquiadas, as lagartas já nasceram e os cultivos deste ano já começam a ser preparados. Por aqui é a loucura nos três meses que vêm aí.
O Pisão do Carlos e do Manuel
O Manuel e o Carlos são dois professores galegos que levam a cabo um projecto chamado Panosdaquí, baseado na reprodução de têxteis tradicionais galegos e apoiado na investigação e recuperação de técnicas antigas.
Da conservação dos recursos genéticos
Porque é que o foco do meu trabalho na investigação da produção têxtil são as fibras produzidas pelas raças autóctones e variedades regionais? Este artigo explica perfeitamente porque é que é tão importante preservar estes recursos genéticos que podem ser decisivos para o nosso futuro.
Um arquivo fotográfico
Embora incompleto, começa finalmente a aparecer por aqui um arquivo fotográfico das pessoas com que me cruzo no meu trabalho.
(re) Construir uma espadeladora de linho
Quem me conhece mesmo bem, sabe que não ando aqui pela tradição. Ando aqui porque acredito que é possível produzir de forma mais consciente e sustentável a todos os níveis e que essa produção mais consciente depende, em grande parte, da possibilidade de reduzirmos a escala e tirarmos partido dos recursos locais.
De onde vêm os fusos
A MISSOM já faz parte do meu top do Roteiro Oficinal do Porto pelo menos desde 2013. Para quem não sabe, esta pequena empresa e oficina localizada mesmo no centro do Porto é onde se fazem algumas das melhores baquetas do mundo
Churras. Bordaleiras. Merinas.
As 16 raças autóctones portuguesas de ovinos podem ser fundamentalmente agrupadas em três grandes grupos, que estão directamente relacionados com o tipo de lã que produzem: Churros, Bordaleiros ou Merinos. Conhecer as características básicas das lãs produzidas por estes três grupos é uma forma muito eficaz de se ter uma ideia genérica do que uma determinada raça produz, apesar das grandes variações que podem surgir por influência de diversos fatores.
A penteação e o outro lado das lãs portuguesas
Pentear lã com os pentes da Louet tem sido, nos últimos tempos, um dos meus maiores prazeres. Então quando tenho nas mãos uma beleza como este merino cinza claro que trouxe da Ancorme há um par de semanas, o resultado é qualquer coisa de especial. Conseguem ver nas fotos como se mantêm os reflexos castanhos no penteado final? É lindo.
Em Vale de Gatos
Uma ida a Évora em misto trabalho/passeio e demos um salto a Vale de Gatos para conhecer o espaço da Isabel e do Carlos. Quis o destino que a Isabel tivesse de viajar uns dias antes de lá irmos, mas recebeu-nos o Carlos, que me deixou fotografar o atelier mesmo sem a dona presente.
feltrar um mosaico de lãs portuguesas?
A exposição sobre as Lãs Portuguesas que improvisei para a Festa de Outono resultou bastante bem, mas as amostras de velos estavam tanto no seu estado natural que era muito fácil desfazerem-se quando lhes tocávamos
uma estreia na feltragem
Aqui ficam umas poucas imagens da Oficina de Feltragem que a Ana Rita de Albuquerque veio dar a Serralves no passado mês de Outubro.
plantas tintureiras - as sementes
Um pouco antes da Primavera começar, andei a estudar e a seleccionar as plantas que achava que fazia sentido ter num jardim de tintureiras, reuni as sementes de todas e passei-as à Carlota, que tratou de as germinar e transplantar para o terreno em Serralves.
cores da natureza
Algumas das cores que produzimos durante a oficina de Tinturaria Natural utilizando casca de cebola, henna, ruiva-dos-tintureiros (Rubia tinctorum), folha de nogueira e o índigo japonês acabado de colher (Persicaria tinctoria), em diversos tipos de lã e seda também.
Tingir com índigo fresco
Na Primavera deste ano, lá na Quinta de Serralves, deu-se início à criação de um jardim de plantas tintureiras. Passei algum tempo a estudar e a seleccionar as que achava que seria interessante cultivar, não só para as podermos ver ao vivo, mas também para usar nas oficinas e em experiências várias.