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Moer o Linho
Macerado e bem seco o linho que cultivamos no Parque da Devesa, chegou a hora de o moer para quebrar a parte lenhosa e libertar a fibra!

Entretanto
Entretanto, no atelier do Saber Fazer acumulam-se os despojos das nossas produções e oficinas da Primavera.


Primeira colheita de índigo
Esta é a primeira colheita a sério do indigo japonês que está a ser cultivado nas Hortas Urbanas do Parque da Devesa!
Na verdade, o momento ideal para esta primeira colheita teria sido há um mês atrás, bem antes de começarem a surgir flores, mas nessa altura estávamos no pico do ciclo do Linho e os índigos tiveram de esperar.

Glorioso engenho do Linho
Este é um dos raríssimos engenhos do Linho ainda funcionais no nosso país e um dos únicos dois que conheço ligados a um motor (o terceiro que conheço ainda em funcionamento é movido a tracção animal).

Da maceração do Linho (pt2)
Embora sem a mesma dedicação e cuidado que tenho pela fotografia, faço questão de ir fazendo pequenos vídeos ao longo do percurso.

Da maceração do Linho (pt1)
Depois da colheita, vem a Maceração (também chamada de "curtimenta" ou "alagamento"), o processo através do qual vamos separar as fibras do linho da parte lenhosa do caule, ou "aresta", como é mais frequentemente chamada por quem trabalha o linho tradicionalmente.

Selecção artificial
No dia da Colheita, a Sara percorreu o nosso linhal e seleccionou as plantas mais altas e que, portanto, são as mais desejáveis para quem cultiva linho para fibra, para que fosse possível separar a sua semente da restante e, no próximo ano, fazer um pequeno cultivo à parte, a partir desta selecção.

Da baganha à semente
Quando ripamos o linho, logo no momento da colheita e se esta tiver sido feita no momento certo, as cápsulas (ou baganhas) ainda estarão fechadas encerrando em si a semente.

A colheita do Linho no Parque da Devesa
Os últimos dias têm sido intensos e dedicados especialmente ao Linho, que com o calor amadureceu rapidamente e ficou pronto para colher.
A variedade que estamos a cultivar, o Linho Galego, tem uma característica que é mais comum nos linhos selvagens e que torna absolutamente obrigatório realizar a colheita no momento certo.